segunda-feira, 17 de março de 2008

Saí de mim nesta noite de lua em busca de um sonho.
O céu uma cortina de prata onde lamparinas azuis rasgavam o amanhecer.
Nas esquinas silenciosas do infinito, pousei no vento, tropecei nas horas, na renda das nuvens, despida, vestida apenas de fiapos de luar.
Silêncio na terra, no espaço, livre... como um pássaro, no meu sonho fecho os olhos de saudade à cálida luz das estrelas, no opala do horizonte ao sol, dourando os dedos da manhã, viajo, vôo por entre sombras e luzes, nos ares do tempo ao beijo alado do vento. Sonhei amor, com você afagando os olhos da manhã no marfim de luar.
Ainda tarda o dia, acorda agora, que pena... nos fios do tempo balançam as horas, agoniza minha fantasia.

Nenhum comentário: